Hoi!
Amanhã comemora-se 2 meses de Holanda. Que loucura… pensei em diversos posts que eu poderia ter feito aqui durante todo esse tempo, mas basicamente não os escrevi, como vocês podem observar.
No último mês tive diversas conversas em holandês sem falar o idioma, algumas coisas dá pra entender, outras dá pra se virar e concluir. E isso é bem legal, é incrível perceber como a gente se adapta e como a intuição funciona na hora que a gente precisa. Claro, não estou estudando holandês e realmente não to aprendendo por força de um espirito maior, mas a convivência tem me ajudado bastante a reconhecer palavras chaves e afins. Além do mais, todos os diálogos são sempre cômicos e eu acho super divertido.
Falando em idiomas e aprendizado, estou matriculada no Institut Goethe de Amsterdam – muito chique – pra aprender o tal do alemão. Todo mundo me pergunta porque estou estudando alemão e não holandês e essa é uma pergunta bastante natural. A resposta também é bem simples: alemão é mais útil que holandês. Além do mais, o curso do Goethe é o mesmo no mundo inteiro, então começando aqui, eu posso seguir os estudos tranquilamente quando voltar pro Brasil, olha só que beleza. E também, acaba sendo um desculpa perfeita pra eu ir toda semana pra charmosinha Amsterdam. A turma é toda internacional, tendo apenas 2 nativos dos Países Baixos dentre acho que 10 pessoas… eu não consigo afirmar exatamente quantos somos, porque toda aula falta alguém. Mas nossa comunidade abrange turcos, gregos, ingleses, russos, americanos, filipinos, franceses e eu me responsabilizo por não ser apenas a representante do Brasil-sil-sil, mas também a sul-americana. E a professora é uma egípcia! Ela foi criada numa escola alemã do Cairo, então é bilíngue e passou todas as férias dela no país… e agora é doutoranda em literatura alemã lá na Alemanha, mas mora na Holanda porque o marido estuda aqui. Acho essas histórias tão loucas e interessantes!
Sobre a convivência aqui na casa, o que eu posso comentar é o seguinte: existe o choque cultural e existe o choque de personalidades mesmo. Esse segundo choque acontece em qualquer lugar do mundo e a gente precisa saber lidar. Não é fácil. Tem que ter muito sangue frio, ser ponderado e saber abordar a outra pessoa pra resolver o relacionamento. A fase de adaptação é longa e não tem prazo de validade, infelizmente. Pra alguns dura menos, pra outros dura mais… e nem dá pra saber quanto é esse menos e quanto é esse mais. Mas todos os lados precisam estar dispostos a fazer a engrenagem funcionar, nem que seja no tranco. O foda é que queira ou não, aqui e um trabalho e sabe aqueles problemas que a gente tem com chefe? Imagina dividir a casa com o chefe e o seu trabalho estar dormindo no quarto ao lado. Mas eu sinto que minha fase de adaptação está chegando ao fim, parece que os probleminhas que estavam atrapalhando as coisas a fluírem melhor aqui estão sendo resolvidos e isso me deixa extremamente feliz! As duas primeiras semanas foram lua de mel, as 3 seguintes eu só desejei voltar para o Brasil, mas agora o sentimento que prevalece é a vontade de explorar tudo o que eu tenho à minha volta e aproveitar cada segundo dessa experiência que eu consegui proporcionar pra mim mesma.
É isso, vou tentar ser mais presente, até porque aqui as minhas memórias ficam gravadas.
nossa que feliz que achei o seu blog Larissa!! estou planejando ser au pair aí na holanda também, essa idéia surgiu há poucas semanas e tô naquele momento de pesquisar todas as informações possiveis, pessoas que viveram ou estão vivendo isso e ai voce apareceu! haha Em qual cidade voce mora? È um bom pais pra morar? ahsuahsah já sou aquela chata que enche a pessoa de perguntas, mas vou ficar muito grata se responder. bjo! Mariana xx
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Oi Mariana!
Eu moro numa cidade super pequena chamada Baarn, ela tem 20 habitantes e é um charme! Eu acho a holanda um país incrível para morar. O custo de vida não é o mais barato do mundo, mas a gente pode compensar pelo fato de poder comer de graça as coisas da hostfamily e tal hahaha… eu também acho que o transporte aqui facilita muito a nossa vida na questão bom país para morar. Por exemplo, apesar de morar em Baarn, eu estudo em Amsterdam e demoro 1 hora entre sair de casa e chegar no curso! Sobre isso eu tenho várias dicas, se quiser saber mais, pode perguntar à vontade!
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