Daí que eu fui, passei 6 dias em Buenos Aires e voltei. O resultado? Gostei! Achei a cidade um charme, uma belezinha, um lugarzinho muito legal! E a vontade que ficou depois desse tempo foi de: quero voltar.
Escolhemos o hostel Che Lagarto à partir de indicações de amigos e colegas lá no facebook. A localização parecia boa (e era mesmo), as instalações justas (e eram mesmo) e o preço tava de bom tamanho também. Sobre o hostel o que eu posso dizer é que o recomendo e me hospedaria lá novamente, sim senhor. O hostel fica em San Telmo, a 2 quarteirões da Av. 9 de Julio, 1 quarteirão da Av. Belgrano e nem 10 minutos a pé da Casa Rosada, Plaza de Mayo, Calle Florida… e nem 15 do Puerto Madero ou do Obelisco. Tem ônibus pra todos os cantos e 2 linhas de Subte (metrô) na porta. Uma caminhada saindo do hostel até o começo da Recoleta dava uns 40 minutos no máximo para uma pessoa que caminha feito gente normal e tem pernas do tamanho dentro da média brasileira.
O Subte é uma loucura… mal sinalizado e sujo tem trens de todas as qualidades e estações também, mas a maioria está mal. O preço compensa e o fato de ser mais rápido do que andar a pé e de ônibus pode ser atrativo, mas eu só fiz 2 viagens naquelas linhas e vi uma menina fazendo xixi no ralo de uma plataforma de embarque. Entre ver isso e ver a arquitetura da cidade, prefiro a segunda opção. Se você tem tempo na cidade, vá a pé ou pegue um colectivo, mas se lembre que é preciso ter a tarjeta (15 pesos e você pode comprar em vários lugares) ou ter moedas para andar no ônibus… e moedas é algo que está em falta na capital da Argentina.
O transito de lá é outra loucura. A Av. 9 de Julio está em obras, estão construindo o MetroBus, um corredor de ônibus que promete deixar o transporte coletivo mais rápido e atrativo na cidade, além de diminuir o transito. Mas o transito que vimos na 9 de Julio não se compara ao que vimos em outras vias menores. Nas calles o que víamos eram colectivos, ciclistas, pedestres, carros de passeio, taxis e caminhões disputando o mesmo espaço em ruas de mão única, desviando de caçambas de coleta seletiva e carros estacionados. Eu não entendi muito bem como funciona a restrição no tráfego de caminhões por lá, mas parece que não tem. Assim como parece que é possível estacionar onde quiser. Se pode ou não eu não sei, mas que todo mundo faz livremente, faz.
A cidade é linda. Olhar pra cima e para os prédios é necessário e indispensável. É de invejar, ainda mais morando em São Paulo, o poder de preservação daquela cidade. De todos os lugares na Europa que eu visitei e de todas as vezes eu pensei “poxa, o centro de São Paulo podia estar bonitinho assim, bem cuidado assim…”, ficou confirmado esse desejo. São Paulo poderia ter preservado pelo menos o centro histórico com mais carinho. Enquanto alguns dos nossos prédios do centro estão lindinhos, outros estão tão mal cuidados… Em Buenos Aires vi um equilíbrio maior entre o que está bem cuidado e o que não está… digo, o que não está bem cuidado não está tão abandonado como vemos por aqui. E lá vi vários lambe-lambes e cartazes, faixas atacando e repudiando a especulação imobiliária.
Não tirei tantas fotos como gostaria, não vou negar que até mesmo por não se ver pessoas tirando fotos à doidado ou carregando suas câmeras tranquilamente, eu acabei deixando a minha guardada na maior parte do tempo… só a sacando quando estava em pontos muito turísticos ou fechados.
Depois eu volto pra contar onde fui e comentar sobre o frio e minha experiência com a comida de lá.
Santiago é bem parecido, sabia? fik dik 🙂
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Claudica, visitar Santiago está nos planos, só falta oportunidade$ aparecerem lol ^^
❤
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