O processo pela HBN.

Então! Semana passada foi uma correria pra mim, eu voltei de Brasília só na quarta-feira à noite e desde então os dias voaram.

Sábado, dia 08, precisei tomar uma decisão muito importante e ela adiou a minha ida para a Holanda. Fiz isso de coração leve e por isso a cabeça não acusa nada, sei que tomei a decisão certa. E agora estou aqui para contar como foram os 3 primeiros passos do processo pela HBN!

Primeiro, a minha agente aqui no Brasil é a Nadja e ela é super atenciosa e prestativa. Eu não posso reclamar. Como estou com um pouco de pressa, fiz tudo entre o dia 08 e o dia 11 e ela acompanhou muito bem o meu ritmo. Ela já foi au pair na Holanda e o blog dela, por coincidência, foi um dos primeiros que li sobre o assunto. Vale a pena fuçar os arquivos do A Caçadora de Esmeraldas.

Pois bem, depois do primeiro contato, ela me explicou como o processo ocorreria e como sinalizei que estava interessada em começá-lo imediatamente, ela me enviou o RF – Registration Form. Ele é bem simples de preencher e eu não tive muitos problemas. As perguntas estão divididas em categorias (personal info, lifestyle, qualifications e preferences) e requerem respostas simples. Além das perguntas, e aí vem a parte complicada, eu precisei escrever uma carta no estilo “Dear Host family”.  Essa parte é complicada sim, mas não é nenhum bicho de sete cabeças e para ajudar, no espaço reservado para essa cartinha já tem algumas perguntas que você pode ir respondendo conforme vai escrevendo. O problema é que pra mim é sempre complicado falar sobre mim mesma, mas acho que fiz um bom trabalho e gostei do resultado. Junto com o RF você precisa também enviar fotos. É bacana enviar pelo menos uma de cada categoria (yourself, with friends, with family e with kids) que eles pedem e a Nadja me recomendou que eu enviasse montagens com 4 fotos.

As resposta que você dá no RF estarão no seu app final e é importante que você já comece sendo o mais sincera possível. Não floreie as respostas, mas ressalte as partes mais positivas e chame a atenção para suas qualidades. Na carta para a host family é bacana lembrar de descrever bem sua família, o que ela representa para você e em que ela te ajudou durante sua formação. Descrever a cidade em que você vive o que você gosta de fazer nela é muito importante também. Se você está fazendo ou já estiver formada na faculdade é bacana dizer o que te motivou a estudar o que você estuda/estudou. Dizer quais são suas atividades favoritas e como elas se relacionam a quem você é, é legal, assim como você não pode esquecer de citar quais são as suas motivações para o au pair e principalmente para o au pair na Holanda. Você também precisa abordar sua experiência com crianças. São vários itens que vão te ajudar a escrever uma boa ‘carta’ e o mais importante de tudo é escrever isso sucintamente. Seja objetiva.

O Intakeform é o appele reúne as informações que você colocou no RF e abre um espaço para perguntas dissertativas. O bom da HBN é que você pode preencher o Intakeform pelo computador mesmo, porque são 37 perguntas (se eu não contei errado) divididas por temas: who are you and what’s your background, characteristics and personality, motivations and expectations. Algumas meninas demoram semanas para completar o app, mas eu demorei menos de 12 horas no meu. Acho que quebrei algum recorde, haha, mas mesmo assim algumas perguntas me custaram um pouco mais de tempo e eu vou mostrar para vocês quais foram.

  • Can you give me some examples of how you receive constructive criticism?
  • What do you think makes you uniquely qualified to be an au pair?
  • Which 3 questions would you ask your potential host family?
  • Do you have any special wishes?

Acho que dentre todas as perguntas, as que realmente causam dificuldade variam de menina para menina, mas o meu conselho é que você se dedique igualmente para responder a todas. Algumas demoram menos tempo, outras mais, mas o mais importante é ser objetiva, clara, positiva e principalmente sincera. Mais uma vez: não floreie as respostas, não exagere só para parecer melhor, mas chame a atenção para o que é positivo. Se você for flexível em alguns pontos, deixe clara a sua flexibilidade. Se você acha que certos pontos podem ser negociados, dependendo da família, deixe isso claro também.

O último passo foi a entrevista via skype com a agente brasileira. A conversa foi super tranquila e a mair parte dela foi em inglês. A Nadja usou o bate-papo para sentir o meu inglês, me perguntar principalmente sobre minha experiência com crianças e sobre o que eu espero da minha futura host family. Ela me passou o perfil das famílias que a agência tem, o número de crianças que elas costumam ter e as regiões onde elas costumam morar. Além disso, nós conversamos sobre o Intakeform e ela me deu conselhos que me ajudaram bastante a preencher o que faltava (quando nos falamos na terça-feira, dia 11, à noite, faltavam só umas 5 perguntas para eu terminar) e também a melhorar algumas respostas que eu já tinha escrito.

Depois de desligar o skype eu voltei para o app e terminei de preenchê-lo levando a conversa que tive com a Nadja em consideração. Na terça-feira mesmo enviei tudo para ela e agora meu Intakeform já está na Holanda. Agora só estou esperando para que a equipe holandesa da HBN entre em contato comigo para que o processo continue. Eu vou tentar ser mais rápida na atualização sobre esse assunto, para vocês acompanharem em tempo real (não que vocês se importem tanto assim, né?).

Se alguém estiver pela HBN e estiver travada tanto na ‘dear family letter’ quanto nas respostas dissertativas podem dar um alô que eu vou tentar ajudar no que puder.

2 comentários sobre “O processo pela HBN.

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