Numa sexta-feira que poderia ser como qualquer outra recebi um convite: ir assistir ao novo documentário do Wim Wenders (do Buena Vista Social Club), que não somente é sobre a mulher que esteve à frente de uma mais emblemáticas companhias de dança dos séculos XX e XXI, mas que também é em 3D.
Contar uma história é fácil quando se usam as palavras, isso é sabido, mas Pina se destacou por conseguir contar histórias ricas e intensas através da dança e o documentário não faz diferente. A história da dançaria e coreógrafa é contada por suas criações e a ferramenta que o diretor usou não foi outra senão suas próprias ferramentas, seus utensílios, seus dançarinos.
O que se vê então é um espetáculo. Dança contemporânea, forte, intensa. Tudo o que é dito é apenas aquilo que não pode faltar ao espectador, é aquilo que marcou a história de Pina e que marca a vida de seus dançarinos. Dançarinos estes, de todas as partes do mundo: Argetina, Alemanha, Japão e por que não, Brasil também… além de muitos outros lugares.
E se em sua obra Pina explorou bem os elementos, Wenders não deixou por menos. Além de bem retratar o uso da terra e da água durante as peças dentro de locações internas e instalações, o diretor capturou diversas danças em locações externas que simplesmente enchem os olhos de quem sentou naquela poltrona e colocou o óculos 3D. Repito: gente, que locações são aquelas? É tudo tão bem fotografado que se fosse apenas “cinema” já seria um prato cheio, mas a terceira dimensão completa, enriquece, transforma o HD em algo real, palpável, humano.
Se vale a pena? Vale e muito! Conhecendo ou não a obra da Pina, conhecendo ou não a obra do Wim Wenders, clica aqui, descobre onde tá passando e corre pra ver!
E se faltou imagens, o trailer:
2 comentários sobre “Pina”