Avisei aqui no blog e fui! Na última segunda-feira fui até a TV Cultura participar da exibição ao vivo do Roda Viva que contou com justamente ele, o autor das 9 da vez: Aguinaldo Silva.
Fui lá tuitar, vocês sabem como é… fiz exatamente o que todo mundo faz de casa, só que de lá. É bacana porque a gente tá nos bastidores, vê tudo sem filtro, sem a mão de quem tá comandando o switcher.
E se você perdeu o programa, ou viu, mas quer rever, olha que lindo: a Cultura disponibiliza os programas em HD no youtube!
Não posso compartilhar com vocês quem foram as outras pessoas que estavam lá exercendo a mesma função que eu porque dessa vez a produtora do programa não cooperou. Sério gente, a reporter do programa achou que eu era a jornalista d’O Estado de São Paulo, o motorista me deixou no lugar errado e quando eu cheguei no lugar certo a produtora sequer foi falar comigo. Óbvio que né, a função dela ali era cuidar de 10 pessoas (incluíndo o entrevistado) e ela foi pro estúdio e depois mandou buscar os esquecidos hahaha.
Ao fim do programa ela não sabia dizem nem quem eu era, nem onde estava o carro que ia me trazer pra casa. Parece birra, eu não fui fazer nada demais lá, mas quem é produtora sabe que não é difícil cuidar de 10 pessoas se você faz isso toda semana.
Agora sobre o programa mesmo, o que dizer? Aguinaldo Silva me surpreendeu. Não virei fã do cara, não vou acompanhar o final da novela e nem nada disso, mas a verdade é que estava esperando uma pessoa bem pior. Algum louco de pedra que adora toda e qualquer chance que tem pra aproveitar e ser o famoso cuzão.
De verdade? Achei até bem humilde. Consciente, melhor dizendo. Não quer dizer que ele não tenha soltado umas perolas durante o programa, nem que não seja meio megalomaniaco, mas o cara escreve o carro chefe da teledramaturgia da televisão brasileira. Isso a gente não pode negar. E ele mesmo com uma história que eu não faço idéia de qual seja, conseguiu reconquistar um público que a Globo vem perdendo novela a novela.
Gostei muito de algumas coisas que ele disse e como ele disse. Sem meias palavras e sem nenhum floreio. E olha que na bancada tinha desde jornalista babão, vislumbrado por estar ali, até o crítico do UOL que tava lá querendo criar POLEMIK.
Pra mim foi bem legal, conheci um cara, um senhor autor que eu não conhecia. Não posso dizer que virei fã, porque não virei, mas agora posso compreender um pouquinho melhor a obra dele.
Além de tudo isso, o Caruso também fez uma caricatura bem legal do pessoal que tava lá para tuitar. Da outra vez ele tinha feito uma também, mas não me lembro o fim que aquela teve. Já a desse programa, eu sei muito bem onde tá: aqui comigo!