Certo, ficou combinado que contarei para vocês dos meus passeios internacionais. E por internacionais eu quero dizer Europa, que é pra onde eu fui, né? Já estou falando de algo que sei só uma parte, não falarei daquilo que não sei. Antes de começar gostaria de compartilhar também algumas das providências que tomei (e pretendo tomar novamente no futuro) antes de embarcar.
O que vou contar aqui pode soar um pouco control freak demais, mas assim: essa sou eu. Pra eu me sentir segura num lugar que é 14.000 km longe da minha casa, eu acho justo fazer as coisas assim e quem julga alguma dessas coisas desnecessária não precisa copiar, ué.
Vamos lá? Vamos!
Depois de decidido o destino gosto de comprar um guia. Sim, aquele livro que pode ser pesado e enorme e que contém todas as informações que a gente pode encontrar online. E o motivo de eu comprar o guia é que nele eu consigo manter o foco e ter uma base pra tudo: passeios, museus, estadia, comida e transporte. Afinal, o guia é editado, certo? A internet provém muita informação e as coisas podem ficar um pouquinho confusas, principalmente nessa primeira fase do planejamento.
Das duas vezes que fui até o velho continente passei por diferentes países e se da primeira vez foi uma maratona (7 países, 9 cidades e 20 e poucos dias), na segunda vez pude fazer as coisas com mais calma, tendo apenas três cidades para visitar em quase um mês.
Da primeira vez comprei O Guia Criatiativo para O Viajante Independente na Europa, que é um guia enorme e super últil. Por que? Porque ele é um guia continental, ou seja, ele seleciona as principais atrações das principais cidades de vários países da Europa.
Considerando que numa viagem tempo = detalhes, um guia como esse é o ideial; Não ele não vai te dar dicas super quentes sobre lugares super curiosos, mas isso não quer dizer que você vai sair de Paris sem ver o Louvre porque não tinha no guia. Minha primeira vez no velho continente eu não tinha muito tempo e uma vez estando na capital francesa eu não poderia sair de lá sem passar exatamente por suas principais atrações. E eu uso a cidade luz aqui como um mero exemplo, isso é aplicável em quase todos os destinos.
O guia me serviu muito bem e eu saí de Paris com a sensação de que não perdi nenhuma atração.
Na minha segunda vez viajando, como tinha mais tempo, usei guias mais específicos: o guia de Berlim do Lonely Planet se revelou incrível, o guia de passeios em Paris da Folha se revelou hiper detalhado e o guia Barcelona De A a Z se mostrou uma opção barata e bem completa.
Enfim, acho impossível nomear aqui o melhor guia, mas nas livrarias daqui de São Paulo é fácil de encontrar os já famosos Guia da Folha, os Lonely Planet, os Fodor’s e também os Frommer’s. A lista de opções é extensa, mas vou aproveitar pra dizer que se você é um jovem viajante, desbravador do mundo, provavelmente não vai encontrar muitas dicas quentes nos guias Michellin. Não farei muitos comentários, mas sintam-se avisados.
Ah! Outro detalhe bacana: antes de comprar um guia, dê uma olhada na data da edição, pra garantir que as informações não estejam muito ultrapassadas.
Escolheu o guia? Agora é a hora de desbravar. O guia. Lembre-se, o guia é seu e com certeza, depois de tantos resumos feitos na escola, você já tá craque em destacar aquilo que julga importante e bem, agora é a hora. Destaque tudo o que julga necessário. Eu gosto de marcar as páginas com clipes e de grifar os lugares que me interessam. É assim que eu edito o guia e fazendo assim eu sei exatamente o que procurar quando folhear aquelas páginas novamente.
Já cansou? Completamente compreensível, mas relaxa que já estamos terminando.
Agora o que eu normalmente faço é procurar tudo o que eu selecionei no guia online (o que?!). Pode parecer loucura, mas agora eu já sei o que quero ver e só quero confirmar se o serviço que o guia traz está certinho, atualizado e, no caso de museus, terá alguma exposição temporária quando eu estiver na cidade. Isso se faz pelos sites dos próprios museus. Os guias que trazem opção de hospodagem são bem úteis, mas é também legal verificar os preços online, além de ser mais importante ainda dar uma olhadinha em sites como o tripadvisor ou o hostel world onde outros viajantes que já passaram pelo lugar deixam suas impressões.
Terminada esta etapa, eu pego toda a informação nova recolhida e colo no guia. Colo post-its, anoto no cantinho e atualizo meu guia.
Tudo isso é lindo pra mim, porque quando chega lá na hora, no centro da alguma cidade cujo idioma eu não conheço, eu posso recorrer ao guia – sem precisar de nenhum chip especial, sem precisar usar 3g com roamming, nem nada – e pronto, ali está minha solução.
Prontinho! Fazer tudo isso só torna a viagem ainda mais real pra mim!
Adorei, Larissa. Eu tenho que aprender a organizar essas coisas direitinho assim. Porque você pode até mudar os planos quando for pra algum lugar, mas corre menos risco de dar algo errado. Todos deveriam seguir.
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