Precisei entrar no petiscos pra ver que o vídeo de Rolling in the Deep ganhou 4 prêmios técnicos (direção, direção de arte, edição e fotografia) no VMA. Mesmo assim, o vencedor da noite foi o fraco Firework (reconheço o poder pop da música, mas o clipe é fraco ok) porque levou o prêmio de vídeo do ano. Yadda, yadda, yadda, precisei que o vídeo ganhasse 4 prêmios da MTV pra que eu fosse até o AdeleVEVO (hahaha) e desse aquela conferida. Tudo isso vem na maré de eu só ter ouvido falar dela este ano e só ter ouvido a música do vídeo já quase em Junho.
Vale dizer, a música é boa. Ganhou dezenas de remix horrendos e aterrorizantes que ouvi com muita paciência em todas as lojas de departamente, supermercados, farmácias e comerciais pelos quais passei e assisti em Berlim. Voltei pro Brasil completamente vítima – tinha o disco no menu do avião ouvi inteirinho hahahaha – e depois, claro, esqueci.
Daí a MTV foi lá e deus os 4 prêmios. Merecidos? Não sei, em comparação aos outros, é bem provável que sim já a galera tem perdido a mão e errado feio na hora de fazer clipes legais. Rolling in the Deep me pareceu suave, mas manteve a “força” da música. Bem montadinho, bonitinho, conceitualzinho e artístico pra manter a cantora com aquela aura indie-alternativa-quem-mais-tá-fazendo-isso-na-música-atual? que seus discos e a ela mesma já possuem.