Eu costumava dizer, quando era criança, que uma das primas da minha mãe era igualzinha ao Michael Jackson. Era uma coisa tola (e maldosa) de se dizer e por isso mesmo, mantinha esse venenozinho apenas entre meus irmãos e primos.
Hoje o mundo está em luto (duplo, afinal RIP Farrah Fawcett) porque o Rei do Pop morreu. Aos 50 anos, MJ sofreu uma parada cardiorrespiratória e partiu dessa, definitivamente, pra uma melhor.
O cantor não emplacava uma música em primeiro lugar desde 1997, se não me engano, e desde então o que atraiu a atenção da mídia e dos pretensos fãs foi aquela obcessão mórbida que nós, seres humanos, temos pela desgraça alheia. O mesmo sentimento que nos faz diminuir a velocidade ao passarmos por um acidente de transito é o que nos fez olhar pra ele com escárnio e prazer nos últimos 10 anos (pra não dizer mais), apenas pra saber se ele realmente apanhou do pai quando era criança e por isso ele operou o nariz tantas vezes a ponto de chegarem a dizer que o mesmo CAIU de sua face durante um de seus depoimentos sobre ele ter ou não assediado uma criança. Claro que o motivo do assédio (teórica e especulativamente) também tem parte com a sua infância turbulenta.
Esse sentimento é o mesmo agora. É essa sede por detalhes que faz todos olharmos atenciosamente para a CNN español dando o furo ao vivo e sendo reproduzida via Record. Morreu, não morreu? Foi parada cardiorrespiratória? O que a causou? Queremos saciar nosso gosto pela notícia ruim.
Luto, claro. As músicas anteriores ao seu último hit são ícones de toda uma cultura, sim! Ele foi e sempre será o Rei do Pop. Logo agora que ele finalmente voltaria aos palcos, estava dando a volta por cima, estava novamente despertando nosso interesse nele enquanto artista e não apenas celebridade bizonha.
O luto para os fãs, que não chegaram a ve-lo novamente nos palcos é facilmente confortado. Entre uma twittada e outra é fácil de ir ao blip.fm e por uma música dele pra tocar, assistir algum vídeo no youtube e pronto, ele será eterno. O mundo se comove com a perda de um ícone, já eternizado e que últimamente não atingia seu público por meio daquilo que ele será lembrado: seu trabalho.
update: o post deveria ter o clipe de Can’t stop ‘til you get enough, mas o wp não quer deixar um subir nenhum video do videolog ou do dailymotion e o youtube não me deixa colocar os vídeos aqui também, então coloquei esse do youtube mesmo só pra fazer charminho e ficar do jeito que eu queria.
R.I.P Michael, foi ídolo de muita gente, rei do pop mesmo, sempre vai ser.
Bom post
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O título já diz tudo.
Assim como Eduardo “Caixa d’Agua” Viana, ETERNO!
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modafoquijinius
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Cara, tu disse tudo.
MJ Eterno e sempre será.
MJ fez história e deixou seus ensinamentos. Se ele é o rei, não é atoa, foi merecido. Artista completo.
R.I.P king of pop Michael Jackson.
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Que lindo seu post em homenagem ao Michael, Lari. foi realmente uma grande perda para a música e para o mundo…
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